sábado, 6 de outubro de 2007

Em certa altura demos as mãos

Dei-te o meu medo, a minha cara,
A minha substância, o meu chão,
Perguntei-te o teu sentido, o teu corpo,
A tua essência, a tua direcção.

Ficamos presos um ao outro
Pelo desenrolar das nossas linhas
Que ao recolherem
Se deram as mãos.

Estou tão rica contigo aqui, com a tua presença,
O teu amor, o teu coração,
Despertaste-me a admiração, o renascer da esperança,
O suspiro e a paixão!

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