domingo, 30 de setembro de 2007

Eu


As estações vão passando pela janela da sala...o tempo continua a passar sem querer saber de dores, de alegrias, de novas esperanças, de pressas. Volto-me sempre a mim, nem sempre igual mas reconhecivel depois do processamento de novas sensações e descobertas.

Chega-se a uma (matur)idade que por falta de surpresas nos faz pensar que este tempo parou. São cada vez menos as ilusões, as desilusões....mas a dor de cada perda é sempre real, o palpitar ante cada descoberta existe...mas sabemos que tudo passa, que tudo fica fechado em mim....Não fechado de criar mofo, mas fechado de ser só meu...só eu....