sábado, 29 de novembro de 2008

Assim

discreto como o ocaso e brilhante como a aurora, tu enches-me de sol e de estrelas!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

...

Hoje sinto-me sozinha porque tenho saudades ...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

À beira mar

Por ti serei aurora, serei ocaso,
Por ti serei as ondas do mar que cantam, leves,
Num mundo livre onde os barcos largam as amarras.
Por ti serei a lua que te sorri e sol que te beija ,
Por ti voarei como a brisa que acaricia as velas.
Por ti serei a maresia que sem saberes te invade,
Por ti serei o horizonte onde os sonhos habitam.
Por ti serei todas as orlas marítimas por descobrir,
Por ti serei a fauna e a flora dos oceanos,
Por ti serei a frescura da agua límpida,
Por ti serei todas os tons de azul e verde.
Por ti serei a ondulação que te embala e te transporta.

domingo, 16 de novembro de 2008

Já nem sei

Amor e amizade são mutuamente exclusivos?
Ou será tudo uma questão de semântica?

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Let it be

Pelas gotas de chuva que se espalham,
Pelo vento que suavemente me mexe nos cabelos,
Memórias invadem os meus pensamentos.
Memórias de momentos, memórias a preto e branco,
Em câmara lenta como num filme de outrora.
Entre as sombras da folhagem alta do caminho
A tua silhueta move-se para longe, intermitente.
Desmoronam-se muros, derretem montanhas,
No meu coração à medida que te afastas.
Os meus pés colados ao chão, a respiração parada.
Um frio atravessa as minhas costas.
E nada faço, nada posso fazer senão ver, sentir.
A acção não é minha, assisto saudosamente triste.
É a vida que se desenrola, que passa os fotogramas,
Animada por uma força chamada tempo.
Imparável, contínua, enrolando passados,
Ficando apenas a memória dos sentimentos
Que nos tornam o que somos, agora e aqui.