quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Medos que espreitam

Sou muito mais do que aquilo que vês, sou segredos, sou enlevos, sou a força, a mão, sou tanto mais que me apetece gritar-to para que me saibas, para que me aprecies, para que não te enganes quando me dizes: gosto de ti!
E sou também tanto que sabes e potencialmente não te agrada. Sou também a falta de tanta coisa de tanta gente, coisas que já não tenho, nunca tive ou nunca terei. E assusta-me que me gostes em saudades de mais alguma coisa...


e que depois se deitam fora!

2 comentários:

Isa disse...

Somos sempre mais do que vêm em nós...

Beijos!

Anónimo disse...

Mostra-me mais do que vejo, permite-me encantar nesses segredos, pega-me na mão com a tua delicada força e grita-me para que te goste e te prove o que te sinto.

Permite-me descobrir as falhas, para nas minhas as moldar e ambos crescermos.
Permite-me preencher as faltas com os meus vazios ansiosos de ti e de te dar o que dizes nunca ter.

Não te gosto em saudades de mais alguma coisa, gosto-te em falta de tudo...

Não se deita fora o que nos completa...


Não te posso pedir para não teres medo, mas peço-te que acredites em mim, em ti, em nós...


Beijo meu (teu)!