quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Murmúrios palpáveis

Murmúrios num vento calado,
O som do silêncio em ecos vazios.
A paz torna-se pesada, quase palpável.

Quero-te ao meu lado
Sussurando palavras,
Sem sentido, apenas sons...
Cantando!
Trazeres o chilrear dos pássaros,
A carícia de uma brisa,
O clarinar de um galo,
O breve riso das crianças que brincam,
O trautear da àgua que corre,
E o das folhagens que se agitam.
Desenhares vida na minha paz,
Encheres-me de melodias,
Preencheres o meu silêncio,
Depois de o ter conhecido por dentro.

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