
Com um pincel de marta cheio de tinta faço traços grossos, gotas marcadas no papel. A folha virgem enche-se, finalmente, de cores, de sentidos. Definem-se veredas, caminhos, significados, sentimentos. A tinta és tu, o pincel sou eu, a folha é o registo dos dias, imaculada a cada madrugada.