Nas correntes profundas e escuras do rio navegam histórias contadas, foge o tempo a quem não faz. Vão memórias de àrvores, plumas de pássaros, as palavras de um olhar. Vai o sentimento inundado e o que não se quer afogar. Nas correntes claras da superficie vai em silêncio a vida, sem parar. Vão os brilhos das margens e da lua que, de noite, sempre a tenta decifrar. Ao tentar travar o tempo apercebe-se que, mesmo aparentemente em pausa, ele não pode parar.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
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