dum amar universal, daquela forma que só pode ser... como se ama o sol, o mar, a terra, as borboletas e a papaia!
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Amar-te
dum amar universal, daquela forma que só pode ser... como se ama o sol, o mar, a terra, as borboletas e a papaia!
Amar-me...
Falta vida nesta óptima vida
De que me queixo, eu mal agradecida!
Tenho paz , não tenho dor...
Mas prefiro cheirar a rosa e talvez picar-me,
Andar ao sol e talvez queimar-me,
Falar-te e talvez sorrir-me
Tocar-te e talvez florir-me
Sentir-te e talvez sentir-me
... e talvez contagiar-te
sábado, 18 de junho de 2011
Algumas gotas
Um néctar que nos toma o olfacto, uma cor que nos pousa sobre o olhar,
Não as conseguimos tragar porque são voláteis, mas colam-se à pele.
As palavras que se usam, se trocam, se misturam… num dançar de sons às vezes mudo… são brinquedos e são armas, são segredos e são nada, são elixires e são envenenadas… as palavras!
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Medos que espreitam
Sou muito mais do que aquilo que vês, sou segredos, sou enlevos, sou a força, a mão, sou tanto mais que me apetece gritar-to para que me saibas, para que me aprecies, para que não te enganes quando me dizes: gosto de ti!
E sou também tanto que sabes e potencialmente não te agrada. Sou também a falta de tanta coisa de tanta gente, coisas que já não tenho, nunca tive ou nunca terei. E assusta-me que me gostes em saudades de mais alguma coisa...
e que depois se deitam fora!
E sou também tanto que sabes e potencialmente não te agrada. Sou também a falta de tanta coisa de tanta gente, coisas que já não tenho, nunca tive ou nunca terei. E assusta-me que me gostes em saudades de mais alguma coisa...
e que depois se deitam fora!
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Hoje
apeteceu-me chorar todas as lágrimas, esvaziar o depósito, fazê-lo secar...
Pode ser que se esgote e que depois se encha ao seu ritmo, mas com àguas de outras chuvas, ondas de outros mares, gotas de outras lutas.
Pode ser que se esgote e que depois se encha ao seu ritmo, mas com àguas de outras chuvas, ondas de outros mares, gotas de outras lutas.
Gavetas
Na tarde de Verão que cai, na calma do correr das gavetas do meu quarto, na paz de tranquilamente arrumar a roupa, sinto o espaço vazio que tu tão alardagamente ocupavas. E como quem acredita nos sonhos, ousando timidamente sorrir, habita-me a ideia que é um tempo de preparação para um amor mais completo o que faz ficar a minha tarde em silêncio.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Murmúrios palpáveis
Murmúrios num vento calado,
O som do silêncio em ecos vazios.
A paz torna-se pesada, quase palpável.
Trazeres o chilrear dos pássaros,
A carícia de uma brisa,
O clarinar de um galo,
O breve riso das crianças que brincam,
O trautear da àgua que corre,
E o das folhagens que se agitam.
Desenhares vida na minha paz,
Encheres-me de melodias,
Preencheres o meu silêncio,
Depois de o ter conhecido por dentro.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Sem expectativas
experimenta a sensação da minha alma na tua,
sem pensar,
experimenta a luz que te levo nua,
sem falar,
experimenta a sintonia de uma pulsação,
sem duvidar,
experimenta o universo nas palmas da minha mão,
sem recear.
sem pensar,
experimenta a luz que te levo nua,
sem falar,
experimenta a sintonia de uma pulsação,
sem duvidar,
experimenta o universo nas palmas da minha mão,
sem recear.
domingo, 22 de agosto de 2010
Em mim
sábado, 21 de agosto de 2010
Toco-te
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Um momento de fraqueza cheio de força
Estou profundamente triste e hoje saltaram-me tímidas e fortes umas lágrimas quando, encostada, olhava o rio. Até sentir uma lágrima a escorrer devagarinho pelo peito. Pensei: quis ir acalmar o coração que a fez brotar. E aí chorei como uma fonte que jorra, serena, magoada.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Confessa-me
Beija-me a face, lá onde as lágrimas secaram
Beija-me a face, lá onde o sorriso existe
Beija-me a face como se me segredasses
Que a vida não é só céu e estrelas, nem luar, nem marés
Beija-me a face, lá onde os pensamentos nascem
Beija-me a face, lá onde sei o perfume do ar
Beija-me a face como se fosse a terra
Onde tudo nasce e para onde voltarás
Beija-me, lá onde o coração mora
Beija-me, lá onde as frases começam
Beija-me como se me dissesses
Que sabes, que sentes e me aprecias
Beija-me a face, lá onde o sorriso existe
Beija-me a face como se me segredasses
Que a vida não é só céu e estrelas, nem luar, nem marés
Beija-me a face, lá onde os pensamentos nascem
Beija-me a face, lá onde sei o perfume do ar
Beija-me a face como se fosse a terra
Onde tudo nasce e para onde voltarás
Beija-me, lá onde o coração mora
Beija-me, lá onde as frases começam
Beija-me como se me dissesses
Que sabes, que sentes e me aprecias
quinta-feira, 29 de julho de 2010
O medo
Metes as mãos nos bolsos e assobias. Nas tuas mãos está o teu mundo e na tua boca as palavras que não te dizes. E no teu mundo, para onde voltas, as paredes estão podres, mas caiadas. O chão cede sob o tapete bonito, a cadeira de braços tem a perna rachada...
O rio e o tempo
Nas correntes profundas e escuras do rio navegam histórias contadas, foge o tempo a quem não faz. Vão memórias de àrvores, plumas de pássaros, as palavras de um olhar. Vai o sentimento inundado e o que não se quer afogar. Nas correntes claras da superficie vai em silêncio a vida, sem parar. Vão os brilhos das margens e da lua que, de noite, sempre a tenta decifrar. Ao tentar travar o tempo apercebe-se que, mesmo aparentemente em pausa, ele não pode parar.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Shhh
Tu nem sabes, mas já nascem em mim rios, borboletas voam a meus pés,o sol raia a vida de cor. Tu nem sabes, mas o amor que sinto por ti existe com asas e eleva-me em danças, ora mãos ao peito, ora mãos pousadas no ar. Tu nem sabes, mas tenho aqui tanto, tão precioso, tão belo, tão puro para, aos poucos, te dar.
terça-feira, 6 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Um tempo distante
Exausta, drenada, assustada de me sentir sem controle. Vou indo com a maré, como um náufrago que já nem sente os braços que o seguram ao caixote que lhe salva a vida. Não preciso de me salvar, mas sim de sobreviver até ter força de novo. Agora não consigo nem pensar, distinguir, ser optimista. Só posso esperar... com um resquício de esperança.
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