domingo, 28 de dezembro de 2008
A magia em ti
Num espaço secreto e teóricamente proibido fizeste crescer flores à sombra e até a brisa gelada é agora uma carícia agradável. Já o vou habitando, esse meu lugar esquecido...
Sofrer faz crescer
Habita-me a solidão e apesar disso danço,
habita-me a desilusão e apesar disso acredito,
habita-me o desgosto e apesar disso sorrio.
Será que tenho personalidade múltipla ou é apenas resiliência?
sábado, 27 de dezembro de 2008
Felicidade veio donde?
domingo, 21 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
És tu
Para lá do teu olhar estás tu, estão os teus valores, os teus pensamentos, a tua forma linda de ser que não precisa de gritar para sobressair... discreta como o é o essencial. E amo-te aí nesse corpo teu, que por te conter me enternece. Mas ele não me importa tanto , o que me importa és tu. É de ti que vêm os gestos que fazes, é de ti a tua atitude, é de dentro que o teu olhar se orienta.
sábado, 6 de dezembro de 2008
As cores da alma
Num lugarejo encantado inspiram-se sentimentos,
Os segundos são o ritmo dos momentos,
Os suspiros são a música ditada pelas palavras,
Que tão nua e soberbamente compões.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Vendo bem
O que eu sinto não pede permissão para existir, nem se importa com a vontade.
O que eu sinto inunda-me, enche-me os pensamentos, passeia-me ao longo do dia.
O que eu sinto amordaçou a razão, desafiou as probabilidades, conquistou-me.
Mas o que eu sinto não chega, não vive apesar de existir, pode nem se notar,
Não faz virar o tempo, não contagia o teu sentimento, não morre e não esmorece,
Não quer saber de contrariedades e não deixa de ser uma sombra na luz da realidade.
sábado, 29 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
À beira mar
Por ti serei aurora, serei ocaso,
Por ti serei as ondas do mar que cantam, leves,
Num mundo livre onde os barcos largam as amarras.
Por ti serei a lua que te sorri e sol que te beija ,
Por ti voarei como a brisa que acaricia as velas.
Por ti serei a maresia que sem saberes te invade,
Por ti serei o horizonte onde os sonhos habitam.
Por ti serei todas as orlas marítimas por descobrir,
Por ti serei a fauna e a flora dos oceanos,
Por ti serei a frescura da agua límpida,
Por ti serei todas os tons de azul e verde.
Por ti serei a ondulação que te embala e te transporta.
Por ti serei as ondas do mar que cantam, leves,
Num mundo livre onde os barcos largam as amarras.
Por ti serei a lua que te sorri e sol que te beija ,
Por ti voarei como a brisa que acaricia as velas.
Por ti serei a maresia que sem saberes te invade,
Por ti serei o horizonte onde os sonhos habitam.
Por ti serei todas as orlas marítimas por descobrir,
Por ti serei a fauna e a flora dos oceanos,
Por ti serei a frescura da agua límpida,
Por ti serei todas os tons de azul e verde.
Por ti serei a ondulação que te embala e te transporta.
domingo, 16 de novembro de 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Let it be
Pelas gotas de chuva que se espalham,
Pelo vento que suavemente me mexe nos cabelos,
Memórias invadem os meus pensamentos.
Memórias de momentos, memórias a preto e branco,
Em câmara lenta como num filme de outrora.
Entre as sombras da folhagem alta do caminho
A tua silhueta move-se para longe, intermitente.
Desmoronam-se muros, derretem montanhas,
No meu coração à medida que te afastas.
Os meus pés colados ao chão, a respiração parada.
Um frio atravessa as minhas costas.
E nada faço, nada posso fazer senão ver, sentir.
A acção não é minha, assisto saudosamente triste.
É a vida que se desenrola, que passa os fotogramas,
Animada por uma força chamada tempo.
Imparável, contínua, enrolando passados,
Ficando apenas a memória dos sentimentos
Que nos tornam o que somos, agora e aqui.
Pelo vento que suavemente me mexe nos cabelos,
Memórias invadem os meus pensamentos.
Memórias de momentos, memórias a preto e branco,
Em câmara lenta como num filme de outrora.
Entre as sombras da folhagem alta do caminho
A tua silhueta move-se para longe, intermitente.
Desmoronam-se muros, derretem montanhas,
No meu coração à medida que te afastas.
Os meus pés colados ao chão, a respiração parada.
Um frio atravessa as minhas costas.
E nada faço, nada posso fazer senão ver, sentir.
A acção não é minha, assisto saudosamente triste.
É a vida que se desenrola, que passa os fotogramas,
Animada por uma força chamada tempo.
Imparável, contínua, enrolando passados,
Ficando apenas a memória dos sentimentos
Que nos tornam o que somos, agora e aqui.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Esboços de melodia
O tempo são compassos que não param de se formar,
Em folhas vestidas apenas de pautas e claves,
Que tocam as notas que lá quisermos colocar.
Em folhas vestidas apenas de pautas e claves,
Que tocam as notas que lá quisermos colocar.
domingo, 5 de outubro de 2008
sábado, 4 de outubro de 2008
domingo, 7 de setembro de 2008
Mon Ologue
Passeio os meus passos pela calçada limpa, à luz amarela de candeeiros. A paisagem bela, ignorada pela imagem das pedras que percorro. Os carros passam, o rio brilha a lua de Verão, os barcos serenos, mudos. E eu penso que estou bem sozinha, que se calhar estou bem é sozinha. E afasto de mim, com passadas largas que afirmo no chão, a ideia que desisto de encontrar alguém. Mas uma ideia que ganha forma, que se vinca, que me assusta um pouco... Mas afasto-a, por hoje. Afasto-a porque encontrar alguém sempre me fez sentido, mas não parece possivel. E não há culpas... aceito-o, há diferenças, há desistências, há impedimentos.
sábado, 6 de setembro de 2008
sábado, 16 de agosto de 2008
Arco-íris
terça-feira, 22 de julho de 2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Um amigo
Traz o calor de um entardecer a qualquer hora do dia
Traz uma flor colhida para ti quando só sentes deserto
Traz a calma de ondas serenas num mar que vês revolto
Traz a a fé, a esperança em duas ou três palavras
Traz as amarras que precisas para não te perderes
Traz um olhar de escuta quando falas em tí
Traz o sabor de saberes que não és indiferente
Traz o poder de tirar, se o deixares, a tua dor
Traz a transparência de estar presente sem incomodar
E traz-te também a consciência do quanto é precioso ser-se amigo
sábado, 5 de julho de 2008
Amar
Sorrir sem querer, expressarmos um suspiro,
Querer aproveitar e saber esperar,
Correr sem pressas e caminhar com vagar,
Saber as nuances do calor dos olhos,
Ouvir o silêncio pelo som dos gestos,
Fazer do vivemos o nosso deus.
Querer aproveitar e saber esperar,
Correr sem pressas e caminhar com vagar,
Saber as nuances do calor dos olhos,
Ouvir o silêncio pelo som dos gestos,
Fazer do vivemos o nosso deus.
terça-feira, 24 de junho de 2008
Verdade Terceira
E em cada suspiro de vento eu arranjarei alento, em cada raio de sol eu apagarei o medo, em cada noite eu saberei reganhar forças, em cada solo eu conseguirei um descanso, em cada pausa eu reformularei as minhas acções, em cada queda eu serei mais forte, em cada perda eu serei mais sábia para conseguir levar a cabo esta tarefa árdua, difícil, mas atingível de mover a montanha de pedra do meu horizonte!
Verdade Segunda
Apesar de ter horas de excepção, sei que tenho mudar o meu cenário, arrasar os espinhos para poder começar a caminhar....
Verdade Primeira
terça-feira, 17 de junho de 2008
Um ponto ... no caminho
Num gesTO escapaDo, numa rEndIção da consciêNcia, num passo, num acrediTar... , mas pElo Resto da vida, esquecidos das impossibilidades, instantes de lembRanças das Ousadas paraGens do tempo em que sentimos que tudo foi, numa frAcÇÃo de segundos, pOssível!
quinta-feira, 12 de junho de 2008
só saudades
Tenho saudades de quem nunca foi meu,
Tenho saudades desse sorriso só teu.
Tenho saudades da calma que me dás,
Tenho saudades mesmo se cá estás.
Tenho saudades desse braço e abraço,
Tenho saudades de conversar sem compasso.
Tenho saudades de te descobrir, de viver,
Tenho saudades de te fazer rir, de amanhecer.
Tenho saudades desse sorriso só teu.
Tenho saudades da calma que me dás,
Tenho saudades mesmo se cá estás.
Tenho saudades desse braço e abraço,
Tenho saudades de conversar sem compasso.
Tenho saudades de te descobrir, de viver,
Tenho saudades de te fazer rir, de amanhecer.
domingo, 8 de junho de 2008
domingo, 25 de maio de 2008
Falta e não falta
Ao som de músicas celtas que entoam a força da terra, desces calmamente pela encosta rasgando os últimos raios de sol. A tua vida pacata dá-te tempo de a desceres aparentemente pensando apenas nas rotinas de fim de dia…, mas por trás dessa calma o que fazes é esperar por alguém que te salve desses belos dias todos iguais. Alguém que te faça esquecer coisas que agora não esqueces, que te faça fazer gestos extraordinários que agora não se justificam, alguém que te ajude a abdicar da rotina, alguém que te acompanhe quando descer da colina já não for fácil. Alguém que te aprecie a descer a encosta e que pense no que sentes!
sábado, 24 de maio de 2008
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Silêncios
sábado, 10 de maio de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
domingo, 6 de abril de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Pede
Pede à chuva que me traga a temperatura do jardim onde suspiras. Pede ao sol que me conte que ao te beijar soube que me anseias e pede ao vento que corra até mim e não perca nas copas das arvores o teu murmurio. Pede às ruas que se encolham, pede à terra que se retraia para nos unirmos num só passo. E pede ao tempo que se apresse.
Pede ao chão que pisas que te diga como estão ausentes os meus passos. Pede à lua que te explique como são mágicos os raios de luz que sinto por ti e pede ao mar que te confirme o olhar com que nele te procuro. Pede às flores que se abram, pede ao mundo que pare quando nos encontrarmos. E pede à sorte que nos ajude.
quinta-feira, 27 de março de 2008
Nós
Com um pincel de marta cheio de tinta faço traços grossos, gotas marcadas no papel. A folha virgem enche-se, finalmente, de cores, de sentidos. Definem-se veredas, caminhos, significados, sentimentos. A tinta és tu, o pincel sou eu, a folha é o registo dos dias, imaculada a cada madrugada.
sábado, 22 de março de 2008
Algures entre mil e zero
domingo, 9 de março de 2008
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